• Uma nova lei que complementa a Política Nacional de Voluntariado estabelece que as empresas participantes recebem isenção fiscal proporcional ao número de funcionários que aderem ao programa “Sextas-feiras Regenerativas”.
•  Os funcionários têm direito a uma sexta-feira remunerada por mês, condicionada à participação em pelo menos quatro horas de trabalho voluntário em projetos sociais e ambientais registrados de acordo com a Lei nº 9.608/1998, que define trabalho voluntário como atividade não remunerada sem vínculo empregatício.
•  Os trabalhadores interessados em participar do programa podem se cadastrar por meio da plataforma pública do programa SFR, que reúne um banco de dados de projetos sociais e ambientais certificados e permite que os gerentes de projeto registrem as horas trabalhadas.
•  A certificação gerada pela plataforma serve como prova formal para que a empresa obtenha o benefício fiscal, garantindo segurança jurídica e transparência.
•  Com base em resultados positivos, o programa poderá ser expandido para duas ou mais sextas-feiras por mês, fortalecendo a cultura regenerativa do país e ampliando o impacto positivo dos projetos.

Fórmula proposta para o cálculo do desconto sobre ICMS para empresas participantes do programa.

Desconto no ICMS = P × F × T

P = percentual de funcionários inscritos (entre 0 e 1) Ex.: 10% → 0,10

F = fator de ajuste pelo porte da empresa (F = 1 / √N sendo N número total de funcionários)

T = teto máximo de desconto permitido pela lei (T = 0,5 correspondendo a 50% de desconto máximo)

Documento com o estudo completo da aliquota de desconto. 

Proposta de redação para o Projeto de Lei - Sextas-feiras Regenerativas 

Objetivos

•  Criar um instrumento de política pública que integre desenvolvimento, regeneração e inclusão social sem depender de verbas orçamentárias.
•  Ampliar o número de voluntários em iniciativas socioambientais, fortalecendo e expandindo o impacto da regeneração no país.
•  Gerar dados públicos e mensuráveis sobre o impacto ambiental e social.
•  Integrar o trabalho voluntário à rotina de trabalho, promovendo a saúde mental, o bem-estar, o envolvimento social e a participação cidadã.
•  Aumentar o sentimento de pertencimento, a coesão social e fortalecer as redes de apoio.
•  Reduzir a pressão produtiva e estimular um ritmo econômico compatível com os limites planetários.
•  Criar um precedente nacional pioneiro em políticas públicas regenerativas, alinhado com as diretrizes ESG e os compromissos climáticos do Brasil e de outros países que implementam o programa.

• Um totem em forma de obelisco, equipado com um projetor de alta resolução, está instalado perto de uma grande árvore em um parque público.

• Projeção: Rostos ancestrais são projetados na copa das árvores, revelando sua presença viva e acolhedora.

• Som: Alto-falantes discretos instalados entre os galhos dão voz ao espírito da árvore.

• Interação: Um microfone no tronco capta perguntas do público, que são interpretadas por inteligência artificial treinada para comunicar a sabedoria ancestral dos povos da floresta.

• Narrativas vivas: Respostas em forma de histórias, provérbios e ensinamentos regenerativos são transmitidas em tempo real, conectando o público urbano a um conhecimento profundo e muitas vezes invisível.

Objetivos

• Tornar a sabedoria ancestral dos povos da floresta acessível através de uma experiência artística e imersiva.

• Gerar empatia, respeito e conscientização sobre a importância das culturas indígenas e ribeirinhas.

• Aumentar a conscientização sobre a urgência de preservar as florestas e a biodiversidade.

• Criar um espaço público para contemplação e reconexão espiritual com a natureza.

• Inspirar mudanças de mentalidade em relação ao nosso papel como guardiões da vida no planeta.

Referências

• Philippe Echaroux (2016): Projeções de rostos indígenas em árvores da Amazônia, em parceria com o líder Almir Narayamoga Suruí, para denunciar o desmatamento e a invasão de terras.

• Roberta Carvalho: Projeção de rostos de pessoas com doenças raras em árvores em São Paulo, unindo arte, saúde e conscientização social.

• Aldelina Oliveira (Projeto Belém – Guamá): Projeção de rostos de moradores ribeirinhos, destacando o modo de vida e a visão de mundo das comunidades amazônicas.

JenGaia é uma adaptação criativa do jogo Jenga, onde cada peça de madeira recebe uma cor que representa um dos ecossistemas essenciais da Terra, inspirados nos 9 Planetary Boundaries (Limites Planetários).

Cada peça removida representa uma perda crítica naquele ecossistema, aproximando-nos dos pontos de não-retorno (tipping points).

No topo da torre há um modelo do planeta Terra, também feito de peças de madeira sobrepostas. Quando a última peça crítica é retirada, a torre desmorona e o planeta se desfaz em pedaços, simbolizando o colapso.

Entretanto, existe uma alternativa: a qualquer momento, os jogadores podem decidir mudar a estratégia e jogar de forma cooperativa, recolocando peças para restaurar os ecossistemas, reconstruindo o equilíbrio planetário e salvando Gaia. Nessa versão do jogo, todos ganham.

Regras do Jogo
JenGaia – O Jogo dos Limites Planetários

Cada peça de JenGaia representa um sistema essencial que suporta a vida na Terra. As cores mostram os seis grandes desafios que precisamos equilibrar para manter o planeta vivo e saudável:

Legenda das Cores

• Verde: Desmatamento e destruição de habitats naturais
• Azul: Aumento da temperatura, acidificação e poluição dos oceanos e corpos hídricos. Mudanças e diminuição nos ciclos da chuva
• Amarelo: Esgotamento, erosão e envenenamento dos solos
• Laranja: Elevação da temperatura global devido ao aumento das emissões de gases do efeito estufa
• Vermelho: Perda drástica da biodiversidade
• Roxo: Aumento da intensidade e frequência dos eventos climáticos extremos

Regras do jogo

1. Monte a torre com todas as peças coloridas e coloque o planeta Terra no topo.
2. Cada jogador, em sua vez, deve jogar o dado e retirar da torre uma peça da cor correspondente à do dado.
3. Ao retirar uma peça, leia em voz alta o desafio que sua cor representa.
4. A cor preta no dado representa feedback loops (ciclos de retroalimentação negativa). Quando sorteada, todos os jogadores passam a remover duas peças coloridas ou invés de uma.
5. O jogo termina quando a torre desmorona — mostrando como a Terra perde equilíbrio quando os limites planetários são ultrapassados.

Objetivo: Jogar, refletir e imaginar juntos novas formas de reconstruir a JenGaia em equilíbrio.

A consciência ecológica atinge o topo das paradas!

O álbum Eco Stars apresenta canções fictícias (geradas por IA) de artistas pop renomados como Ed Sheeran, Rihanna e Coldplay — mas com letras focadas na urgência climática e em uma visão regenerativa para o mundo. Cada faixa homenageia e reinterpreta de forma divertida o estilo e os temas característicos de cada artista, transformando-os em declarações de amor pela natureza e soluções positivas para um planeta próspero. O objetivo é mostrar que cuidar da Terra é pop, desejável, dançante e prazeroso. O tom é bem-humorado, divertido e emotivo, promovendo uma mudança cultural e simbólica nas novas gerações.

INSPIRE-SE!

Ouça as músicas aqui / Compartilhe / Baixe

Observação: Uma das músicas foi composta pelo próprio autor. Veja se você consegue adivinhar qual.

• Coldplay como – Um Ponto Azul para Chamar de Lar
  Uma ode ao planeta como um oásis de vida no cosmos silencioso. Poética e contemplativa.

• Bruno Mars – Terra Doce Terra
  Celebrando as maravilhas da vida natural: banhos em cachoeiras, arco-íris, mar e montanhas. Dançante e cheio de ritmo.

• Rihanna está arrasando!
  Um hino ativista sobre o aquecimento global e o poder coletivo para reverter a situação. Sensual e empoderador.

• Billie Eilish – Like a Billionaire
  Sobre a abundância e generosidade da natureza. Minimalista, sensível e profundo.

• David Guetta – Pure High
  Um sucesso nas pistas de dança que celebra a natureza em seu estado puro: água cristalina, ar puro, o aroma das flores, etc. Revigorante e contagiante.

• Lady Gaga – Mycelium Mind
  Uma jornada psicodélica pop inspirada pela inteligência das florestas, redes invisíveis de conexão e colaboração. Teatral, excêntrica e visionária.

• Ed Sheeran – Cresça Comigo
  Uma balada romântica sobre plantar juntos o mundo em que queremos viver, nutrir laços uns com os outros e deixar raízes profundas em um mundo regenerado. Íntima, doce e inspiradora.

• Taylor Swift – Seasons of Us
  Uma metáfora emocional entre as estações do planeta e seu delicado equilíbrio com um relacionamento romântico. Nostálgica, poética e sensível.

• The Weeknd – Sem Planeta B
  Uma faixa pop sombria sobre hedonismo, consumismo insustentável e a urgência de mudar antes que seja tarde demais. Intensa, sedutora e provocativa.

• Ozzy Osbourne – Sonhador
  Uma balada de esperança por um mundo melhor e pelo desejo de união e cooperação entre as pessoas.

Lápis Mágicos de Renaturalização é um aplicativo interativo de realidade aumentada e inteligência artificial que permite tirar uma foto de qualquer lugar e, com gestos simples como se estivesse desenhando com um lápis mágico, transformar aquela cena em um espaço regenerado.

 O aplicativo detecta automaticamente áreas planas ou degradadas nas fotos, sugerindo locais ideais para a vegetação. O usuário então escolhe entre uma paleta de "lápis mágicos", cada um representando um tipo de elemento natural: árvores frutíferas, flores nativas, samambaias tropicais, arbustos, jardins de chuva, etc. À medida que você desliza o dedo pela imagem, como se estivesse desenhando, a vegetação cresce magicamente sobre o espaço fotografado.

 O aplicativo funciona como uma ferramenta para a imaginação ecológica e o ativismo lúdico, permitindo que qualquer pessoa crie versões regeneradas de seu bairro, praça ou rua favorita. As imagens podem ser salvas, compartilhadas nas redes sociais ou enviadas para um banco de ideias urbanas regenerativas.

Em diversas praças e espaços públicos urbanos marcados por estátuas de figuras militares, imperiais ou coloniais (como generais, imperadores, conquistadores), propõe-se uma substituição simbólica dessas esculturas por representações de verdadeiros heróis da vida: árvores, polinizadores como abelhas, animais silvestres simbólicos como cobras, gaviões, gambás, entre outros.

As novas esculturas podem ser produzidas em materiais sustentáveis como plásticos reciclados ou materiais biocompostos, com estética inspirada na arte pública contemporânea e no design biomimético. A ideia é gerar pertencimento, reverência à biodiversidade e criar um novo vocabulário simbólico urbano que valoriza a vida em vez da violência e da dominação.

Referência simbólica: o parlamento do Butão inclui estátuas de animais nativos representando a natureza como parte das decisões políticas, evocando sabedoria e equilíbrio ecológico.

The new sculptures can be made from sustainable materials such as recycled plastics or biocomposite materials, with an aesthetic inspired by contemporary public art and biomimetic design. The aim is to foster belonging, reverence for biodiversity, and create a new urban symbolic vocabulary that values life instead of violence and domination.

Symbolic reference: Bhutan’s parliament includes statues of native animals representing nature as part of political decision-making, evoking wisdom and ecological balance.

Em parques públicos de grandes cidades, são instaladas esculturas de bilionários famosos por negligenciar questões ambientais tais como Donald Trump, Jeff Bezos e Elon Musk deitados como corpos mortos. As esculturas são feitas com uma mistura de terra, argila e sementes de gramíneas e flores silvestres locais. Com o tempo, elas se desintegram e florescem, simbolizando o retorno à Terra e a reintegração ao ciclo da vida.

Cada escultura é acompanhada de uma placa estilo memorial fúnebre com frases irônicas como:

"Donald Trump — finalmente fazendo algo de bom pela Terra."

"Jeff Bezos — a Amazon pede desculpas, mas não poderá te entregar mais nada agora."

O público e os bilionários são convidados a refletir sobre como nossa existência viva é parte inseparável da natureza evocando humildade diante das dádivas da natureza que tornam a vida possível. Relembra que a morte é parte desse ciclo  no qual nos reciclamos e voltamos a fazer parte da terra para alimentar outros seres. Também expõe a (i)responsabilidade de quem detém poder na (des)construção do futuro do planeta e qual legado hão de deixar.

Intervenções de ecoguerrilha transformam áreas icônicas e excessivamente pavimentadas em pontos de reverência à vida vegetal. Coletivos jovens realizam uma ação coreografada que mistura ativismo, ritual e arte pública.

Roteiro do ato

Grupo 1 — Abertura do Terreno

• Vestidos como trabalhadores da cidade, eles chegam nos horários de pico.

• Eles isolam a área com fita e cones, simulando trabalho oficial.

• Usando uma serra circular e um pé de cabra, eles removem lajes de pavimentação (aproximadamente 1 m²).

• Eles cavam 1 metro de profundidade e preenchem o espaço com solo fértil.

Grupo 2 — Cerimônia de Plantio

• Quatro jovens, usando máscaras de animais, chegam carregando uma muda de árvore nativa de mais de 1,6 m de altura em uma liteira.

• Eles trazem grandes recipientes de água e ferramentas de plantio.

• Eles plantam a árvore no espaço aberto.

Grupo 3 — Círculo Infantil

• Dez crianças chegam e formam um círculo de mãos dadas ao redor da área.

• Eles cantam músicas celebrando a natureza enquanto a muda é plantada.

Ritual de Encerramento

• Ao redor da árvore, eles instalam uma cerca de corda amarrada a estacas de madeira (1 m de altura).

• As crianças penduram bilhetes com mensagens inspiradoras e desejos para o futuro da natureza e da cidade.

O resultado é um ato poético-político que devolve, ainda que simbolicamente, um pedaço da cidade ao seu dono original: a natureza.